sábado, 20 de fevereiro de 2010

Olha a Lenna iiiiiindo! o/

Mais uma viagem, ou melhor, três o/

Meu tio comprou um apartamento no Rio. Lugar legal, 4 quartos, dois banheiros, uma sala enorme, cozinha que dá pra passear de bicicleta, pertinho de Copacabana e de um monte de lojinhas com coisas úteis. Sério. O que você tiver precisando, pode descer e andar que você encontra lá embaixo. Minha mãe quando foi conhecer disse que o shopping era no primeiro andar do prédio de tanto que gostou.

E assim fomos passar o Réveillon em Copacabana - ou CopaCabañas, como diria meu tio [Cabañas é o "nome de guerra", por assim dizer, da minha família]. Socamos 4 famílias naquele apartamento, totalizando 16 pessoas, mais 5 que tiveram que ficar num hotel nas redondezas, resultando em 21 filhos de Deus compartilhando o mesmo tempo e espaço. Foi uma verdadeira festa. Até que começaram os problemas.

O mal de se viajar com um monte de gente ao mesmo tempo é que, justamente, você está com um monte de gente. E dividir o espaço em um apartamento não é o mesmo que dividir um quarto de hotel, simplesmente porque não tínhamos camareira, nem faxineira, nem chofer, nem cozinheira nem serviço de quarto. O ápice da viagem foi quando, na primeira noite no lugar (ou melhor, manhã, porque tínhas voltado às 2 da madrugada - cedíssimo - da queima de fogos de ano novo) minha prima foi tomar banho e o chuveiro entupiu, inundando todo o corredor e parte da cozinha.

Problemas à parte (e olha que eu tenho MILHARES de problemas pra postar aqui), passamos os dias em certa harmonia. Até que, na volta rpa casa, surpresa! Mamãe marcou a passagem pra 6 de Fevereiro, em vez de 6 de janeiro. E dá-lhe ficar rodando às 1 da madrugada pelo aeroporto, dormir no chão, perseguir atendente...

Mas aí, eis que vem a bonança e a viagem pra São Paulo. Desembarquei em casa, troquei as roupas da mala rapidamente e peguei avião de novo pra Sampa. Ah, a viagem dos sonhos... esperei anos, ANOS por esse momento de liberdade longe dos olhinhos atentos de papai e mamãe (os quais terão um post só pra eles mais pra frente). E que liberdade...

Imagine chegar pra mamãe, que é superprotetora exagerada, e dizer que fui pra São Bernardo de metrô e voltei sozinha, quando ela nem me deixa pegar o ônibus na minha cidade. Ou então dizer que fui sozinha pra Liberdade encontrar amigos "desconhecidos" e "potencialmente perigosos" e voltei de ônibus pra casa... seria um pandemônio. Tia Vera, obrigado por ser uma pessoa racional o suficiente pra entender que uma mulher [sim, mulher! Nada de menina, garota ou afins. MU-LHER] de 21 anos tem capacidade o suficiente pra sair de casa sem se perder (tá certo que me perdi umas N vezes na estação da Sé, mas é diferente...)

E na volta, passei 2 dias em casa (nem cheguei a desfazer as malas) e já embarquei pro Rio de novo, onde iria passar o carnaval. Ufa! Quanta viagem! Mas eu não reclamo 8D

(na verdade, reclamo sim, porque perdi matéria e trabalhos. E perder matéria e trabalhos no quarto ano da faculdade é brincar com o perigo...)

Profecia

Aos escolhidos, trará uma recompensa o tempo
O destino não tardará para quem sabe esperar
O fruto que trará alegria e pesar
Doces crianças abençoadas pelo vento.


O calor abrangente da manhã gris
Roubará a vida do que não é igual.
Seu afago sempre tão natural
Esconderá seu real ardis.


O nascer do sol em sua tez
Mãos que a febra podem sorver
Mas a verdade nunca irão distorcer
Para este nunca haverá jaez.


O brilho do lume será o caminho
O receio sua eterna companhia
Até que se concretize a profecia
O coração infamado estará sozinho.


A verdade é invisível a quem vê
Mas nada mudará o coração
A cor do sangue não trará razão
E nem tudo que é mundano se pode ter


Começará a arguir aquele com a sombra
Um escudo se dará através da mente
Contendo somente o que o medianeiro sente
Mas nada impedirá o possuidor da chama.


Todas as partes se tornarão uma só
Quando o sangue puro tocar o cálice
Feliz é a alma que conduz ao ápice
Doce é a criatura que se entrega ao pó.


A chama que toda a coragem propicia
Os campos de trigo ainda a semear
O céu azul da noite a despontar
Um novo príncipe o mundo anuncia.


Mas basta um deles relutar
Para que tudo seja tolhido
E o sonho abandone o que é real


Pois se a alma não for leal
Todo o poder será dissolvido
E a origem voltará a imperar.



Um poeminha que eu escrevi pra usar em uma campanha que pretendo mestrar esses dias xD Só espero que eu tenha tempo pra fazer isso... u_u
 

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