terça-feira, 24 de maio de 2011

5 Ferramentas pra quem quer criar seu próprio site

(Como faz um certo tempinho que não posto aqui, e quero usar meu blog pra coisas além de simplesmente falar das minhas histórias, vou republicar aqui um texto que escrevi há MUITO tempo, pro blog do projetoCP. Afinal de contas, reciclagem e reuso são conceitos que devem ser praticados! 8D)


Bom, esse post (estritamente técnico, por sinal) vai em homenagem a todos aqueles que já tiveram a brilhante ideia de criar um site e colocá-lo no ar, mas que, como eu quando comecei o projeto do site da CP, se viram meio perdidos na hora de colocar a coisa pra funcionar. A minha sorte é que, como eu trabalho numa empresa de soluções em TI, colocar um site no ar é fichinha pro pessoal com quem eu trabalho (aliás, obrigado a eles pelo apoio :3), então sempre que tinha dúvida ia chorar no colo deles 8D Mas, pra quem não tem essa sorte, vou colocar cinco passinhos básicos pra quem quer mexer a cara nesse mundo web...


01. Editor de código-fonte - Quem nunca mexeu em código já deve ter tremido nas bases só de ler essa frase. Porém, a coisa não é um bicho de sete cabeças tão grande quanto se pinta. A linguagem padrão da web é o HTML, diminutivo de HyperText Markup Language, ou seja, uma linguagem de texto básica, mas não tão básica assim. Quando o HTML surgiu, era uma das... erm... *pigarreia* Ok, vamos pular essa parte chata, não estamos em uma aula de webdesign. Voltando ao ponto, todas, eu digo TODAS as páginas web são feitas com HTML.

Então, partindo do pressumosto de que você já tem a sua página idealizada na cabeça, vamos começar a construi-la. O HTML é como o alicerce, ele vai juntar todas as estruturas e dar aquela aparência pra página. Porém, como é uma linguagem muito antiga (embora a nova versão dele prometa até multimídia!), não dá pra fazer tudo só com ele, do contrário você terá aquela aparência de páginas do extinto Yahoo! GeoCities, e nós certamente não queremos isso.

Para coisas mais dinâmicas e interativas no site, temos outras linguagens de suporte para nossa página, como por exemplo o PHP, que tem se tornado o queridinho de muitos editores por aí (inclusive eu =P). Por ser uma linguagem que roda no servidor, é muito usado pra cálculos, validações, esquemas de segurança, ou ainda pra trabalhar com Banco de Dados.

Mas claro, todo mundo quer uma página com aparência profissional, com menu deslizante, abas e coisas afim. Nesse caso, outro queridinho é o JavaScript, que não tem nada a ver com aquele java que você usa pra brincar no celular. Ele dá mais dinamismo e interatividade às páginas, além de deixar a coisa mais organizada e bonitinha. 80% das coisas que você vê se mexendo em uma página web, ou são Flash, ou são JavaScript.


Bem, pra quem não gosta de programação, falar nesse bando de linguagem já deve estar dando calafrios tensos, mas não temam! Nosso próximo tópico vai lhes deixar mais aliviados...


02. Editor WYSIWYG - Vixe! Pqp, Lenna, tu diz que vai descomplicar e bota um negócio enorme desse na nossa cara?! Calma, crianças, não há nada de assustador nisso.Na verdade, a tradução da sigla é bem facinha, e uma coisa que muita gente adora (não, nada de chocolate): What You See Is What You Get, ou traduzinho, Você tem o que você vê. Isso quer dizer "pegue as peças que você quer, junte e assim será."

Claro que tem várias categorias de editores assim, o próprio editor de texto do Blogger, onde você coloca negrito, itálico e etc e depois ele converte pra HTML é um deles. Pra quem ainda não entendeu nada disso, um bom exemplo disso é o famoso e renomado Adobe Dreamweaver. Você abre o modo Design dele, vai juntando as partes que quer, coloca uma imagem aqui, um texto ali, mas um tiquinho de HTML ali.... e pronto! Sua página está prontinha, inteirinha, pronta pra ser posta no ar. É só copiar o código-fonte e levar ela pra web. Para os mais saudosistas, o famigerado Frontpage também trabalhava mais ou menos assim. E existem muitos, milhares, milhões de outros programas com funções similares...


03. Editor de imagens - Nossa, quantos editores! Mas relaxem, não esquentem que esse deve ser o último. Esse, na verdade, é bem auto-explicativo: pra uma página sair legal, é importante que ela tenha imagens e gráficos que combinem com o que você quer. No exemplo da Chama Prateada, tínhamos que por algo prateado (isso é tão fascinante que acho que vou fazer uma tese de douturado com essa conclusão...), e com imagens que remetam ao clã, tais como desenhos, screen shots, etc. Daí, basta manipularmos essas imagens pra compor o layout e os detalhes da página.

Editor de imagem é a coisa mais óbvia que se pode imaginar. Photoshop, GIMP (para os amantes do Linux), e muitos outros a perder de vista. Até o Paint pode ser usado pra fazer isso, embora não seja muito recomendado (quem em são consciência usa Paint pra editar fotos, anyway?), mas se você quiser trabalhar em um editor voltado pra web, recomendo o Fireworks (apesar de eu realmente não saber mexer nele).


04. CMS - Sim, mais uma sigla pra estorvar a vida.CMS é a abreviação de Content Managemente System, ou explicando em miúdos, um gerenciador de conteúdo. Esse vai pra quem já perdeu a coragem de fazer a página web só de ver os ultimos requisitos. o CMS é como um Dreamweaver, mas bem mais especializado. Ele é como um editor de sites: você vai montando tudo que você quer, escolhendo layout, colocando menu, adicionando utilitários aqui e ali... sem precisar olhar pra uma linha de código sequer. Basta escolher, arrastar e colar.

Ah, esse sim parece interessante, não? Pois bem, um dos mais famosos CMS por aí é o Joomla!, fácil de usar e com muito material em português. E acreditem, dá pra fazer MUITA COISA com ele...

Certo, agora eu já terminei de escolher tudo e montar a minha página. E agora, cmofas/ (como faz?)

05. Domínio e hospedagem - Essas são as duas coisinhas que vâo fazer sua página funcionar. E essa talvez seja a parte mais simples desse tutorial. Pra funcionar, uma página tem que ter um nome, pelo qual vamos acessar, e tem que estar guardada em algum lugar, pra que possamos abrir os arquivos e baixar as páginas pro navegador.

Primeiramente, o domínio. Um domínio (ou DNS) é o nome pelo qual vamos puxar a página. Esse domínio deve ser registrado junto aos órgãos competentes (aqui no Brasil, para domínios .com.br, registra-se no RegistroBR), e vai ser cadastrado mundialmente. Ou seja, se você já tem uma página chamada www.euevocejuntinhos.com.br, esse nome vai ser cadastrado, e todo mundo na terra que tentar acessar esse endereço, vai cair na sua página. Bem fácil. (e agora você sabe o que é aquela p**** de erro DNS que a Oi sempre fica te jogando na cara...)

Já a hospedagem vai ser o lugar onde sua página vai ficar. Quem entendeu direitinho os passos anteriores ou já mexeu com páginas web deve saber que cada página que se puxa é um arquivo que o browser lê. Então, onde estão armazenadas essas páginas? Exatamente no seu provedor de hospedagem. Para grandes companhias e empresas, o normal é pagar um servidor inteiro pra armazenar isso, mas como somos reles mortais e não temos como pagar mil pacotes pela hospedagem, há companhias que fazem esse serviço, alguns gratuitos, outros por uma determinada taxa.

Como você joga os arquivos lá? Bem, não é simplesmente copiar-colar, nem mandar por e-mail. Pra isso, é necessário um endereço de FTP, geralmente dado pelas companhias de hospedagem quando você assina o contrato. Através desse endereço, usa-se softwares especializados, como o Filezilla, para transferir todos os arquivos (isso inclui imagens, vídeos, e o próprio código da página).


Bem, creio que isso conclui esse post extremamente nerd e desinteressante 8D


Referências:

Wikipedia (de onde eu tirei todas as definições)

Html.net - site bom pra quem quer começar a aprender (e com material em português)

Php

Joomla!

Filezilla

Hostnet - provedor de hospedagem (pago)

terça-feira, 17 de maio de 2011

Por que RM?

Costumo dizer com bastante freqüência que tudo que acontece na minha vida deriva de um impulso louco que tenho aos domingos de manhã. A expressão não quer dizer literalmente que eu só tenho idéias no primeiro dia da semana (sim, o domingo é o primeiro, haters gonna hate), mas que geralmente tenho leves imaginações que vão ganhando força em uma dada hora. Não foi diferente com minhas aulas de bateria, o projeto do meu livro, a academia, a primeira vez que andei de skate (essa história é tão mirabolante que rende até um post separado), talvez até o curso de engenharia de computação.
Quem lê isso pensa que isso é algo ruim, mas eu não vejo dessa forma. Consigo transformar em idéias e projetos de vida coisas que as pessoas tidas como "normais" simplesmente deixariam passar batido. E claro, se eu falo tudo isso e o post é sobre a RM, é porque ela não é nenhuma exceção.

A Rescue Me é a segunda fic mais longa que já escrevi, e que está muito perto de bater sua predecessora, a 10 Metros Abaixo. E as duas não poderiam ser mais diferentes uma da outra. Foram escritas em momentos diferentes da minha vida, em idades diferentes e com temáticas distintas, e por isso é natural que uma não pareça com a outra. Mas ambas tem pontos de semelhança, como a mesma origem - o universo do Ragnarok Online - a mesma referência - amigas muito próximas a mim que me incentivaram e fizeram a fic nascer - e praticamente a mesma justificativa: o amor que acabei adquirindo por certos personagens.

O Saffron foi outra coisa que nasceu de um delírio. Em uma das minhas inúmeras tentativas de continuar a 10m (e que fique bem claro que não foi por falta de idéias, e sim de saco pra escrever tudo), escrevendo um trecho entre a 2a e a 3a parte da cronologia, que ficou batizado como O Adeus Definitivo, eu comecei a criar personagens secundários. Eles eram tão pano de fundo que me atrevo até a dizer que eram personagens terciários, mesmo.

No meio de toda essa bagunça, acho que criei uns 20 personagens. Apenas imaginei a aparência e a classe, e um pouquinho mínimo sobre eles pra poder escrever sem muito remorso, já que pra mim é complicado sair escrevendo coisas sobre alguém que não sei quem é. Às vezes funciona, às vezes não. E em se tratando de algo tão profundo e complexo (pra mim) quanto a série 10m, eu queria que tudo saísse perfeito.

No mundo do Ragnarok em geral, não falando só de Role-Play, há um clichê horrível sobre os casamentos. Parece que há algum tipo de tradição que faz com que as pessoas só queiram formar casais tipo Espadachim (entenda espadachim aqui como todas as ramificações da classe, com um pouquinho de ênfase nos Lordes) e Sacerdotisas (sumas e Arcebispas também), Gatuno e Gatuna, Bardo e Cigana, etc. É até mesmo nas fanarts imagina-se o casal desse jeito, você enjoa de ver o lorde forte, alto e com olhar cheio de bravura com uma sacerdotisa meiga e gentil ao seu lado, pronto pra apoiá-lo.

Não digo que quem faz esse tipo de coisa tá errado ou algo do tipo. Mas num mundo de clichês eu queria pelo menos uma vez fugir da rotina, porque eu sou ótima pra cair nessas receitas de bolo que todo mundo usa quando vai escrever. E comecei a imaginar um casal diferente. Queria um homem sensível, quase irritante de tão enrolado pra aceitar a si mesmo, e que acabasse envolvido com uma pessoa totalmente instável e cheia de problemas. E a partir daí foi mais ou menos fácil de imaginar.

Depois do esboço, foi só perder uma hora ou duas e o estrago estava pronto. Ele seria uma sacerdote que passaria a maior parte do tempo na Igreja, ocupado com as tarefas da sacristia e teria um medo horrível de que alguém tomasse seu coração. Ela seria uma arruaceira, a classe mais cheia de malandragem e trollagem possível, daquelas lindas e estonteantes que fazem teu ar sumir e você não saber mais onde está. Até o nome foi algo completamente randômico: Rafaela é um nome bem comum até, e Saffron... Acho que eu não preciso explicar o que eu tinha na cabeça quando escolhi.

Depois de muitas idas e vindas, tanto minhas quando dos personagens, acabou que o Saffron se viu envolvido com um certo sacerdote que "trabalhava" ali pertinho, do ladinho dele. E então, um belo dia eu pensei: "Nossa, mas como seria se todos esses personagens vivessem no nosso mundo, e não em Midgard?".

E assim nasceu a RM.Teoricamente, a Silvério Franco (fanfiction escrita pra retratar os personagens da Chama Prateada vivendo num planeta em que não é tão fácil assim usar telhados para locomoção) seria a mãe da RM, posto que ela é só uma extensão da SF. Mas quem começou tudo isso foi a RM, quando eu não tinha nada pra fazer em uma certa aula da faculdade e comecei a usar o computador do laboratório pra escrever um trechinho do Sven perseguindo o (agora) professor Saffron. Mandei o trecho pra Momo, ela gostou, mas não falamos mais nisso até que um dia eu resolvi ressuscitar aquela ideia, escrever ela a sério... E a ideia já tem umas 109 páginas a mais.

Mas afinal, porque RM? Bem, o que me motivou justamente a tirar a plot da gaveta foi um certo vídeo do Youtube, com umas imagens de Togainu no Chi, que usava como trilha sonora a música Rescue Me, do Tokio Hotel. E olhando a letra, e pensando naquilo junto com a ideia que eu tive há tanto tempo atrás, notei como a música e a história são parecidas, especialmente como o Sven precisa ser salvo, não só metaforicamente, mas fisicamente, por viver em um lugar tão insalubre e com alguém tão instável como o avô dele. Ao mesmo tempo, o Saffron, que naquele mundo anda tão emocionalmente ferido e sobrecarregado em todos os sentidos (o divórcio conturbado, a falta de dinheiro, o excesso de trabalho, o filho pra cuidar, a própria sexualidade dele, etc), acaba tentando achar conforto em alguém tão longe da realidade dele que as chances disso dar certo são ínfimas, mas mesmo assim ele insiste, do modo dele, é claro...

Fico feliz pelo rumo que a RM tomou. Eu releio a fic freqüentemente pra procurar erros (o que não quer dizer que eu tenha tempo de corrigir), ou mesmo me distrair ou recordar algo que já aconteceu, e tenho vontade de ficar lendo até o final, e dou risada ou me emociono  como se não tivesse lido aquilo nunca na vida... Vai ser um projeto que vai me dar uma imensa alegria de ver finalizado, mas que ao mesmo tempo vai me dar uma saudade enorme quando eu finalmente encerrá-lo. E como eu já decidi qual vai ser o final (só não tracei certos pontos do caminho ainda, mas a Ivy tem me ajudado nisso), vejo que o momento de me despedir está cada vez mais próximo...


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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Algo que achei no meu Pen-drive

[Não sei de quando é isso. É mais ou menos do tempo que eu ainda morava em Belém. Só sei que fui fazer faxina no meu pen-drive pra gravar umas músicas nele e achei. Daí, como já tá escrito e eu preciso de um post pra estrear o template novo do blog...]

Para uns, final de ano representa dia de faxina. Tempo de limpar a mente, o corpo, a casa, o armário, as roupas (isso me lembra que meu guarda roupa bem que merecia uma arrumação...). Pra nós, meros otakus nerds sem vergonha, representa a hora de fazer backup de todas as coisas boas (e algumas ruins) que guardamos durante 2010. Chega o tempo de preparar o HD para 2011, fazer uma limpeza do que vamos realmente querer levar conosco, deletar o que não é importante, e até mesmo fazer uma limpeza geral, rodar CCleaner e afins, vasculhar o registro, formatar o computador inteiro e dar a ele uma vida nova - ou melhor, um sistema operacional novo.

Ok, deixando o dramalhão geek de lado...

É incrível como DVDs nunca são o suficiente na hora de fazer backup. Não importa quantos DVDs você compre, nunca será o suficiente, mesmo que você compre três daqueles pacotes que vem com 50 deles. Sim, 150 DVDs às vezes não são suficiente pra guardar tudo. Bem, eu comecei um pouco mais modestamente: apenas 10. E um CD-R de brinde, que eu ia usar pra gravar um CD pra dar de presente e acabei tendo que usar pra gravar o TCC pra entregar na faculdade. Acontece. Sorte que tenho outro de reserva.

Dos 10 DVDs que comprei, 2 levaram farelo na gravação, um deles gravou mas a verificação deu incompatibilidade e eu não quero arriscar perder nada, e 3 deles gravaram tudo perfeitamente, sem erros nem problemas. Deu pra gravar todos os documentos, algumas coisas perdidas na pasta de Downloads, todos os logs do MSN, drives do Notebook, o material das aulas do 3o e 4o ano da Faculdade (bem, parte do 3o tá no desktop ainda...), todas as minhas imagens de anime, todos os meus wallpapers, os gifs, as imagens geniais, a pasta yaoi (muito importante!!!), screen shots do rag, e até umas partituras randoms que peguei mesmo sem tocar piano há eras. Quando ia terminar de gravar as fotos de viagens/família/passeios, o DVD deu pau (foi o que não passou na verificação) e eu abri minha gaveta, vi que só tinham mais 3 (o 4o está reservado pra gravar algo de presente também) e fiquei com preguiça. Lembrete, comprar mais DVDs se sobrar dinheiro essa semana.

Como eu disse, o backup serve também pra liberar espaço no pc. Então, assim que confirmei que tudo estava gravado corretamente, saí deletando a rodo tudo que tava sobrando. Não liberou tanto espaço assim (ok, 4.7gb x3 é um bom espaço sim), mas pelo menos era algo a mais sobrando no hd. E bem, aquilo estava protegido, não é como se eu fosse jogar ao vento tudo que guardei com tanto carinho (e deu trabalho de recuperar o log do msn do outro pc, sabia?).

O problema é que quando você se acostuma a ter tudo no pc, começa a perceber que aquelas cosias realmente fazem falta quando você precisa delas. E tal e qual a Lei de Murphy, você nunca sequer ligou pra elas, e só vai precisar delas quando não estiverem à mão.

Primeiro, foi uma midi da Ivy que me deu vontade de ouvir (a da fase da colméia do donkey Kong 2, que ela mesma fez no Anvil Studio). Fui procurar na pasta de arquivos recebidos... e cadê? Ah, lembrei, eu deletei a pasta. O mesmo aconteceu com a lista de músicas da Ayumi que a Yanne-chan fez pra mim, uma imagem, um número de telefone, e até mesmo um livro de Sistemas Lineares, que vou ter que usar pra me preparar para aquela que pode (e se Deus quiser vai) ser a última e mais decisiva prova de toda a minha carreira acadêmica. sorte que Ivy neechan (ou seria imouto?) tá aqui em Belém esses dias pra me ajudar a estudar.

Falta ainda gravar as duas pastas mais importantes e mais comedoras de espaço: a de músicas e a de vídeos. A de músicas eu gravo só pra descargo de consciência, porque sei que não vou deletar nada de lá. Já a de vídeos, posso gastar uns 3 DVDs pra gravar os animes que já assisti e liberar um bom espaço no note. O problema é que to com (de acordo com minha última contagem, requisitada pelo Fêh) 35 animes... não... 36 se contar o Togainu no Chi, sem falar que Ore no Imouto e Kami Nomi já terminaram também, só falta baixar os últimos episódios... enfim. 36 animes completos, que eu poderia muito bem assistir e gravar pra liberar o bendito espaço no HD. Mas cadê saco? Cadê paciência? Cadê disposição? É, isso aí.

Sobre as músicas, eu nem bem gravei essas que já tenho e a Yanne-chan já me entupiu com mais de novo. Pedi pra ela umas sugestões de músicas da Ayumi Hamasaki pra variar um pouco a playlist, e a fofinha me vem com nada menos do que uma lista de 5 páginas cheias de sugestões. Claro que eu não ia ter saco de sair catando tudo aquilo na net pra baixar, então esperei pacientemente até ir na casa dela e pegar tudo diretamente do Pc dela. Simples assim. Vou avaliando elas aos poucos enquanto escrevo esse post (que não sei quando vou publicar porque a porra da Oi ainda não consertou a net daqui de casa u_______U)

E já que falamos em Yanne-chan, fui na casa dela conversar sobre a banda com ela e o Krooi. Decidimos reatar o projeto, já que o Krooi aceitou tocar guitarra em vez de baixo. A Ivy também tá com uma chance de tocar com a gente e tal. O primeiro ensaio vai ser segunda feira, já com a nova formação, e será no novo estúdio do Daniel (que agora não é mais um banheiro, tá mais com cara de cozinha, eu acho...). Até já estudamos um novo setlist, pegando o melhor das músicas antigas (digo, o que melhor conseguíamos tocar) e acrescentando umas coisinhas novas que a gente curtiu.

Essa semana também recomeçam as aulas de bateria! Yay \o/ Tava mesmo com saudade de ir lá pra AM&T tocar... vou aproveitar isso pra tirar Again na partitura de novo (Again lol). Assim levo pro meu professor e peço pra ele me corrigir se eu tiver tirado alguma coisa errado, pra chegar com ela afinadinha pro ensaio de segunda. Tomara que dessa vez a banda decole... com minha viagem pra Sampa ou não, tô torcendo muito pra que o projeto da Yanne dê certo.

Como já tá dando sono e acho que não aguento mais ouvir Ayumi, vou tomar um relaxante muscular e dormir... amanhã o dia vai começar cedo pra mim, vou entregar meu TCC na faculdade, fazer a matrícula na bateria e cair matando nas Transformadas de Laplace pra prova de quinta. Se Deus quiser vai dar tudo certo! \o/

domingo, 8 de maio de 2011

A vocês

 
No começo, tudo parecia só um jogo. Isso pode até parecer frase de um roteiro de novela ou de livro, em que uma certa pessoa acha que está manipulando a todos e quando vê se apegou a suas "vítimas", mas na verdade não é. Estou falando de um jogo mesmo, dos que se joga em rede através de um computador, e das pessoas reais que se encontram por trás dessas máquinas.

É incrível como pessoas tão diferentes conseguem muitas vezes se conhecer melhor do que familiares ou pessoas mais próximas, mesmo não vendo nada além de um avatar de jogo. Não sei como isso acontece nem porque, o fato é que muitas vezes, as pessoas criam laços naquele mundo fictício que acabam se estendendo pelos liames da vida real.

Já cansei de fazer viagens e marcar encontros com pessoas que nunca vi na vida. No meio desse mundo agressivo e violento em que vivemos hoje, em que pessoas se fingem de boazinhas pra enganar, tirar vantagem, agredir ou até mesmo matar os outros, é quase um milagre que eu tenha tantos amigos - e amigos fiéis, quase tão bons quanto os da chamada "vida real". Digo quase não porque eles sejam inferiores, de maneira alguma. Mas não dá pra negar que você nunca vai ganhar um abraço daquele amigo que mora do outro lado do país... Pelo menos não enquanto estiverem conversando em rede.

 Não é simplesmente jogar com elas. Eu as conheço, e bem; sei onde moram, o que fazem, o que não gostam, porque são assim. Podemos nunca nos ter visto, e isso acontece com certa freqüência, mas ainda assim nossos laços são fortes como se fossem uma família.

E eu não sou a única a passar por isso. A tia que me hospedou em sua casa de muito bom grado pra que eu pudesse estudar, na realidade não é uma tia de sangue; mas de novo, os laços de amizades dela com a minha mãe, e meus com meu primo e vice-versa, fazem com que essa seja a nossa realidade, e não há quem diga que não.

O motivo desse post é algo que pra quem lê pode ser um pouco estranho, mas eu hoje consegui desabafar com um amigo virtual algo que eu nunca teria coragem pra falar com outra pessoa, e que pra falar a verdade eu não pretendia contar a ninguém. E não quero entrar muito em detalhes, mas a conversa foi tão franca e espontânea que a coisa simplesmente saiu.

Muitas vezes pensamos que por serem amigos virtuais, as pessoas nos esquecerão se passarmos muito tempo longe do computador, e essa não é a primeira vez que percebo que isso não poderia ser mais inverídico. E que, assim como não nos esquecemos das pessoas que fazem a diferença em nossa vida, elas também não esquecerão de nós, não importa quanto tempo passe.

Aos eternos colegas de Chama Prateada, Milícia de Morroc, Guarda Continental, Letcher's Realm, Unity e tantos outros que eu não teria como citar: essas mensagem é destinada a vocês.

Fiquem bem.
 

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