domingo, 11 de setembro de 2011

Mudanças

Parece assustador, mas foi quando resolvemos mudar os móveis da sala de lugar... pensando bem, acho que foi bem assustador =x  

Setembro sempre é um mês que me inspira reflexão. E por ser o mês do meu aniversário, ele naturalmente me traz à memória coisas que viv, que estou vivendo, e como fui mudando mediante tanta coisa e tantas situações que vivo passando. E esse ano não podia ser diferente, mas com uma exceção: essa reflexão tem sido quase constante, pois parece que todo dia acontece alguma coisa nova pra se acrescentar à minha lista de coisas a se pensar.

O mais incrível é que esse não parece ser um momento só meu. Tenho visto várias pessoas e grupos nesse mesmo ritmo de mobilização, e claro que isso também me motiva. Exemplo disso é a reestruturação pelo qual a empresa passou esses últimos dias, em que adotamos novas metodologias e o trabalho ficou definitivamente mais organizado. E lá vai toda essa mudança entrar na minha cabeça...

Outra coisa que vem mudando minhas ideias foram as pessoas novas que conheci. E isso não é de hoje: acho que uma das melhores coisas que eu ganhei quando mudei de cidade foram as pessoas novas que eu conheci. E o detalhe principal nisso tudo é que elas não são simplesmente legais, ou bonitas, ou divertidas, prestativas e bem humoradas. Elas são inteligentes - e isso faz eu me envolver com coisas novas, culturas novas, e lá vem mais aprendizado por aí.

A pós tem me surpreendido bastante por conta disso. Tenho tido umas boas oportunidades de me aproximar dos meus amigos de curso - e falo não só dos mais íntimos, como também de pessoas que converso meramente uma vez um duas na sala, mas que mesmo assim vale a pena. É quase assustador como consigo ficar cada vez mais encantada a cada detalhe que descubro do mundo deles. Tem gente que já trabalhou em tudo que é lugar, gente que viaja pela empresa, gente que nem é exatamente da área mas tá lá, gente que só trabalhou em um lugar durante a vida inteira, gente que mudou sua maneira de ver a relação de trabalho com a empresa, e até gente que, apesar de ser super inteligente e cheio de ideias, continua por alguma razão preso em um lugar na qual trabalhar é algo insuportável.

Não é que meus amigos antigos sejam inúteis ou qualquer coisa assim, pelo contrário: continuo morrendo de saudades deles todos os dias. Mas chega uma hora na vida em que você para um pouco de se preocupar com o "ah, seria melhor assim" e tenta se achar no que tem. Olha aí a mudança de novo!

Falando em amigos antigos, também não posso reclamar deles, porque alguns estão me surpreendendo com as mudanças que estão assumindo. Alguns estão ficando mais responsáveis, mais cuidadosos, decidindo que querem coisas novas pra vida - e não só decidindo, mas assumindo essa decisão com garra e determinação. Porque gente, não é fácil mudar. Não é como mudar um móvel de lugar na casa, emq ue você empurra e tcharam, tá pronto. Tem mudanças que levam dias, meses, anos pra amadurecer.

Junto com todas essas mudanças e reflexões, percebo que estou numa fase muito boa. Projetos antigos meus estão ganhando certa notoriedade, projetos novos parecem estar finalmente saindo do papel, e despontando com certa chance de darem certo. Novas oportunidades estão aparecendo, incluisive de atuar por causas novas (olha a igreja aí me chamando de novo). E isso me deixa feliz, me faz ter aquela sensação boa de alegria de ver que minha vinda pra cá não foi em vão, e que mesmo que tudo dê errado (o que eu espero que não aconteça, claro!), que eu vou estar uma pessoa diferente quando acabar, e mais preparada pra passar por tudo de novo. Ou pra receber coisas novas.

Gosto de olhar pra trás, de me olhar no espelho e ver que gosto da pessoa que me tornei. Me sinto mais ativa, mais disposta a arriscar certas coisas, mais corajosa pra encarar as coisas. Minha mente se sente pronta pra buscar coisas que eu nunca tentaria em sã consciência. E quanto mais eu busco, e mais eu invisto nessa mudança, mais coisas legais aparecem. Um exemplo? Tomei coragem pra estudar coisas novas (comecei jQuery essa semana no trabalho), assumi um novo ritmo de vida pra mim com a academia e a reeducação alimentar, passei a me envolver mais com coisas da família e da comunidade (de novo, a igreja...). Até mudei o corte do cabelo ontem, coisa que eu não fazia há mais ou menos 4 anos!

Claro que mudar é difícil. E assustador também. E tem vezes que você não quer mudar, ou acaba mudando pra pior, e quando você vê já está daquele jeito e já não sabe mais o que fazer. Bem, é um risco, paciência... o que importa não é como você é ou foi. Passado ajuda, mas não é supremo. Então, se está ruim, mude... por mais tenebroso que pareça!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Domingo à noite

Eu não entendo você. E ao mesmo tempo não me entendo também. Juro que não consigo conceber, na minha mente de engenheira, como todos os meus sentimentos sempre acabam fluindo pra você. Alegria, tristeza, medo, solidão, expectativa... Você acaba sempre estando atrelado no meio disso tudo, como se fosse o começo e o fim de cada processo que meu coração resolve tomar. Ou você é a causa, ou é o efeito, mas estará sempre lá.

Já não sei se consigo ver meus dias sem você. A cada passo, a cada mera lembrança, lembro de algo seu e esqueço o que estou fazendo. Olho o celular incontáveis vezes, bem como a caixa de emails, a caixa postal do telefone, o aplicativo de SMS instantâneo, pra ver se consigo pegar um rastro seu. As músicas que tocam só sabem pronunciar seu nome. E mesmo com tudo isso, quando eu acho que finalmente esqueci, uma besteirinha qualquer e tudo volta.

Você nunca esteve nesse quarto, mas eu deito e sinto seu cheiro como se ele estivesse impregnado no ar. E sei que só eu o sinto, o que me faz pensar que estou desenvolvendo algum tipo de psicose... Quantas vezes uma pessoa pode pensar sempre no mesmo assunto? Devia ter um limite. Ou não, porque se tivesse multa eu estaria bem endividada a essa hora. De 24h do dia, acho que penso em você umas 25.

Trabalho? Não, isso não é suficiente. Posso estar cheia de problemas e de compromissos, mas você continua lá, e acabo mudando meu ritmo.... Passo a fazer as coisas com mais calma, ou com mais afinco, ou com uma rapidez assustadora porque assim que aquela tarefa ficar pronta eu posso descer pra te encontrar. Nem que seja só por alguns minutos.  São pouquíssimos, mas ao mesmo tempo fazem eu me sentir bem de novo, como se tivesse retornado aonde eu sempre deveria estar. E ao mesmo tempo são desgraçadamente pequenos, e é viciante, eu preciso mais daquilo e não sei se tenho coragem ou força pra dizer "vá, pode ir, você precisa cuidar das suas coisas", deixar você partir é doloroso demais...

Eu não entendo você. Porque você passa tanto tempo longe, me deixando com essa sensação de que eu não existo, se eu sempre digo que não consigo olhar você dobrando a esquina, ou fazendo a volta no carro e partindo, mesmo que seja um simples "até logo"?

Sim, sou fraca. Fraca demais. Preciso de carinho, e tento roubar sua atenção tal qual uma criança mimada. É assim que eu sou. É meu jeito de demonstrar que aqueles sentimentos estão ali,e que não passarão tão facilmente assim. E não me entendo mais, ao ponto em que tenho medo de revelar o que sinto mas ao mesmo tempo tudo que eu faço ou deixo de fazer acaba escancarando meus pensamentos. Sou previsível. E insistente. Afinal de contas, sou humana, e tudo que eu quero é sentir um pouco de você também.

Não sei como esse vício começou. Não sei desde quando fiquei dependente do seu cheiro, ou do calor da sua pele, ou do jeito que você me envolve. Não sei desde quando passei a necessitar do jeito com que seu cabelo repuxa e faz um rabinho na altura do pescoço. Mas ele está aí, ele me achou de novo. E tenho medo de mergulhar de cabeça, pois não sei se o que me aguarda lá embaixo será o doce e gelado banho, como se fosse o igarapé do sítio que me acolhia na infância e me dava alegria, ou se vai ser mais um dos pulos em direção a um mar que me engolirá e me afogará, como já cansei de ver - e sentir - acontecer.

Dizem que são só palavras. Antes fossem. Pequenos conjuntos de letras, aparentemente inofensivos, mas que podem me acorrentar ou me libertar de uma vez por todas. Que podem me envolver em algo inesquecível ou que podem prender a minha alma uma última vez antes que eu me revolte e desista disso tudo.

Nesse momento eu olho o teto, visível apenas graças à meia luz que irradia do abajur. O bichinho de pelúcia me traz um pouco de conforto, mas sei muito bem que não é dele que eu preciso.

Eu não me entendo mais. E não entendo como tudo isso começou, nem como comecei a sentir tudo isso e muito menos como vim parar aqui, externando todos os meus sentimentos em palavras que talvez nunca serão ditas. A luz se apaga espontaneamente, graças a um problema na fiação elétrica que sempre é esquecido e nunca resolvido, e eu sinto que é hora de fechar os olhos. Já é tarde.

E minhas expectativas tentam me esmagar de novo. Hoje não te vi nem por um segundo. Fecho os olhos imaginando que amanhã será outro dia e que posso conseguir uma oportunidade dessas, mas algo no fundo de mim diz que isso é impossível de acontecer. Mesmo assim, eu não consigo parar de pensar, de sonhar.... De desejar que, quando a luz retornar a este quarto, eu possa abrir os olhos e sentir você perto de mim de novo. Nem que seja só por um minuto. Nem que seja só uma ilusão.

Mesmo depois de escrever tanto aqui, ainda não sei o que te dizer... Eu sou uma idiota mesmo, não? Desculpe...

Boa noite, e até amanhã.

terça-feira, 24 de maio de 2011

5 Ferramentas pra quem quer criar seu próprio site

(Como faz um certo tempinho que não posto aqui, e quero usar meu blog pra coisas além de simplesmente falar das minhas histórias, vou republicar aqui um texto que escrevi há MUITO tempo, pro blog do projetoCP. Afinal de contas, reciclagem e reuso são conceitos que devem ser praticados! 8D)


Bom, esse post (estritamente técnico, por sinal) vai em homenagem a todos aqueles que já tiveram a brilhante ideia de criar um site e colocá-lo no ar, mas que, como eu quando comecei o projeto do site da CP, se viram meio perdidos na hora de colocar a coisa pra funcionar. A minha sorte é que, como eu trabalho numa empresa de soluções em TI, colocar um site no ar é fichinha pro pessoal com quem eu trabalho (aliás, obrigado a eles pelo apoio :3), então sempre que tinha dúvida ia chorar no colo deles 8D Mas, pra quem não tem essa sorte, vou colocar cinco passinhos básicos pra quem quer mexer a cara nesse mundo web...


01. Editor de código-fonte - Quem nunca mexeu em código já deve ter tremido nas bases só de ler essa frase. Porém, a coisa não é um bicho de sete cabeças tão grande quanto se pinta. A linguagem padrão da web é o HTML, diminutivo de HyperText Markup Language, ou seja, uma linguagem de texto básica, mas não tão básica assim. Quando o HTML surgiu, era uma das... erm... *pigarreia* Ok, vamos pular essa parte chata, não estamos em uma aula de webdesign. Voltando ao ponto, todas, eu digo TODAS as páginas web são feitas com HTML.

Então, partindo do pressumosto de que você já tem a sua página idealizada na cabeça, vamos começar a construi-la. O HTML é como o alicerce, ele vai juntar todas as estruturas e dar aquela aparência pra página. Porém, como é uma linguagem muito antiga (embora a nova versão dele prometa até multimídia!), não dá pra fazer tudo só com ele, do contrário você terá aquela aparência de páginas do extinto Yahoo! GeoCities, e nós certamente não queremos isso.

Para coisas mais dinâmicas e interativas no site, temos outras linguagens de suporte para nossa página, como por exemplo o PHP, que tem se tornado o queridinho de muitos editores por aí (inclusive eu =P). Por ser uma linguagem que roda no servidor, é muito usado pra cálculos, validações, esquemas de segurança, ou ainda pra trabalhar com Banco de Dados.

Mas claro, todo mundo quer uma página com aparência profissional, com menu deslizante, abas e coisas afim. Nesse caso, outro queridinho é o JavaScript, que não tem nada a ver com aquele java que você usa pra brincar no celular. Ele dá mais dinamismo e interatividade às páginas, além de deixar a coisa mais organizada e bonitinha. 80% das coisas que você vê se mexendo em uma página web, ou são Flash, ou são JavaScript.


Bem, pra quem não gosta de programação, falar nesse bando de linguagem já deve estar dando calafrios tensos, mas não temam! Nosso próximo tópico vai lhes deixar mais aliviados...


02. Editor WYSIWYG - Vixe! Pqp, Lenna, tu diz que vai descomplicar e bota um negócio enorme desse na nossa cara?! Calma, crianças, não há nada de assustador nisso.Na verdade, a tradução da sigla é bem facinha, e uma coisa que muita gente adora (não, nada de chocolate): What You See Is What You Get, ou traduzinho, Você tem o que você vê. Isso quer dizer "pegue as peças que você quer, junte e assim será."

Claro que tem várias categorias de editores assim, o próprio editor de texto do Blogger, onde você coloca negrito, itálico e etc e depois ele converte pra HTML é um deles. Pra quem ainda não entendeu nada disso, um bom exemplo disso é o famoso e renomado Adobe Dreamweaver. Você abre o modo Design dele, vai juntando as partes que quer, coloca uma imagem aqui, um texto ali, mas um tiquinho de HTML ali.... e pronto! Sua página está prontinha, inteirinha, pronta pra ser posta no ar. É só copiar o código-fonte e levar ela pra web. Para os mais saudosistas, o famigerado Frontpage também trabalhava mais ou menos assim. E existem muitos, milhares, milhões de outros programas com funções similares...


03. Editor de imagens - Nossa, quantos editores! Mas relaxem, não esquentem que esse deve ser o último. Esse, na verdade, é bem auto-explicativo: pra uma página sair legal, é importante que ela tenha imagens e gráficos que combinem com o que você quer. No exemplo da Chama Prateada, tínhamos que por algo prateado (isso é tão fascinante que acho que vou fazer uma tese de douturado com essa conclusão...), e com imagens que remetam ao clã, tais como desenhos, screen shots, etc. Daí, basta manipularmos essas imagens pra compor o layout e os detalhes da página.

Editor de imagem é a coisa mais óbvia que se pode imaginar. Photoshop, GIMP (para os amantes do Linux), e muitos outros a perder de vista. Até o Paint pode ser usado pra fazer isso, embora não seja muito recomendado (quem em são consciência usa Paint pra editar fotos, anyway?), mas se você quiser trabalhar em um editor voltado pra web, recomendo o Fireworks (apesar de eu realmente não saber mexer nele).


04. CMS - Sim, mais uma sigla pra estorvar a vida.CMS é a abreviação de Content Managemente System, ou explicando em miúdos, um gerenciador de conteúdo. Esse vai pra quem já perdeu a coragem de fazer a página web só de ver os ultimos requisitos. o CMS é como um Dreamweaver, mas bem mais especializado. Ele é como um editor de sites: você vai montando tudo que você quer, escolhendo layout, colocando menu, adicionando utilitários aqui e ali... sem precisar olhar pra uma linha de código sequer. Basta escolher, arrastar e colar.

Ah, esse sim parece interessante, não? Pois bem, um dos mais famosos CMS por aí é o Joomla!, fácil de usar e com muito material em português. E acreditem, dá pra fazer MUITA COISA com ele...

Certo, agora eu já terminei de escolher tudo e montar a minha página. E agora, cmofas/ (como faz?)

05. Domínio e hospedagem - Essas são as duas coisinhas que vâo fazer sua página funcionar. E essa talvez seja a parte mais simples desse tutorial. Pra funcionar, uma página tem que ter um nome, pelo qual vamos acessar, e tem que estar guardada em algum lugar, pra que possamos abrir os arquivos e baixar as páginas pro navegador.

Primeiramente, o domínio. Um domínio (ou DNS) é o nome pelo qual vamos puxar a página. Esse domínio deve ser registrado junto aos órgãos competentes (aqui no Brasil, para domínios .com.br, registra-se no RegistroBR), e vai ser cadastrado mundialmente. Ou seja, se você já tem uma página chamada www.euevocejuntinhos.com.br, esse nome vai ser cadastrado, e todo mundo na terra que tentar acessar esse endereço, vai cair na sua página. Bem fácil. (e agora você sabe o que é aquela p**** de erro DNS que a Oi sempre fica te jogando na cara...)

Já a hospedagem vai ser o lugar onde sua página vai ficar. Quem entendeu direitinho os passos anteriores ou já mexeu com páginas web deve saber que cada página que se puxa é um arquivo que o browser lê. Então, onde estão armazenadas essas páginas? Exatamente no seu provedor de hospedagem. Para grandes companhias e empresas, o normal é pagar um servidor inteiro pra armazenar isso, mas como somos reles mortais e não temos como pagar mil pacotes pela hospedagem, há companhias que fazem esse serviço, alguns gratuitos, outros por uma determinada taxa.

Como você joga os arquivos lá? Bem, não é simplesmente copiar-colar, nem mandar por e-mail. Pra isso, é necessário um endereço de FTP, geralmente dado pelas companhias de hospedagem quando você assina o contrato. Através desse endereço, usa-se softwares especializados, como o Filezilla, para transferir todos os arquivos (isso inclui imagens, vídeos, e o próprio código da página).


Bem, creio que isso conclui esse post extremamente nerd e desinteressante 8D


Referências:

Wikipedia (de onde eu tirei todas as definições)

Html.net - site bom pra quem quer começar a aprender (e com material em português)

Php

Joomla!

Filezilla

Hostnet - provedor de hospedagem (pago)

terça-feira, 17 de maio de 2011

Por que RM?

Costumo dizer com bastante freqüência que tudo que acontece na minha vida deriva de um impulso louco que tenho aos domingos de manhã. A expressão não quer dizer literalmente que eu só tenho idéias no primeiro dia da semana (sim, o domingo é o primeiro, haters gonna hate), mas que geralmente tenho leves imaginações que vão ganhando força em uma dada hora. Não foi diferente com minhas aulas de bateria, o projeto do meu livro, a academia, a primeira vez que andei de skate (essa história é tão mirabolante que rende até um post separado), talvez até o curso de engenharia de computação.
Quem lê isso pensa que isso é algo ruim, mas eu não vejo dessa forma. Consigo transformar em idéias e projetos de vida coisas que as pessoas tidas como "normais" simplesmente deixariam passar batido. E claro, se eu falo tudo isso e o post é sobre a RM, é porque ela não é nenhuma exceção.

A Rescue Me é a segunda fic mais longa que já escrevi, e que está muito perto de bater sua predecessora, a 10 Metros Abaixo. E as duas não poderiam ser mais diferentes uma da outra. Foram escritas em momentos diferentes da minha vida, em idades diferentes e com temáticas distintas, e por isso é natural que uma não pareça com a outra. Mas ambas tem pontos de semelhança, como a mesma origem - o universo do Ragnarok Online - a mesma referência - amigas muito próximas a mim que me incentivaram e fizeram a fic nascer - e praticamente a mesma justificativa: o amor que acabei adquirindo por certos personagens.

O Saffron foi outra coisa que nasceu de um delírio. Em uma das minhas inúmeras tentativas de continuar a 10m (e que fique bem claro que não foi por falta de idéias, e sim de saco pra escrever tudo), escrevendo um trecho entre a 2a e a 3a parte da cronologia, que ficou batizado como O Adeus Definitivo, eu comecei a criar personagens secundários. Eles eram tão pano de fundo que me atrevo até a dizer que eram personagens terciários, mesmo.

No meio de toda essa bagunça, acho que criei uns 20 personagens. Apenas imaginei a aparência e a classe, e um pouquinho mínimo sobre eles pra poder escrever sem muito remorso, já que pra mim é complicado sair escrevendo coisas sobre alguém que não sei quem é. Às vezes funciona, às vezes não. E em se tratando de algo tão profundo e complexo (pra mim) quanto a série 10m, eu queria que tudo saísse perfeito.

No mundo do Ragnarok em geral, não falando só de Role-Play, há um clichê horrível sobre os casamentos. Parece que há algum tipo de tradição que faz com que as pessoas só queiram formar casais tipo Espadachim (entenda espadachim aqui como todas as ramificações da classe, com um pouquinho de ênfase nos Lordes) e Sacerdotisas (sumas e Arcebispas também), Gatuno e Gatuna, Bardo e Cigana, etc. É até mesmo nas fanarts imagina-se o casal desse jeito, você enjoa de ver o lorde forte, alto e com olhar cheio de bravura com uma sacerdotisa meiga e gentil ao seu lado, pronto pra apoiá-lo.

Não digo que quem faz esse tipo de coisa tá errado ou algo do tipo. Mas num mundo de clichês eu queria pelo menos uma vez fugir da rotina, porque eu sou ótima pra cair nessas receitas de bolo que todo mundo usa quando vai escrever. E comecei a imaginar um casal diferente. Queria um homem sensível, quase irritante de tão enrolado pra aceitar a si mesmo, e que acabasse envolvido com uma pessoa totalmente instável e cheia de problemas. E a partir daí foi mais ou menos fácil de imaginar.

Depois do esboço, foi só perder uma hora ou duas e o estrago estava pronto. Ele seria uma sacerdote que passaria a maior parte do tempo na Igreja, ocupado com as tarefas da sacristia e teria um medo horrível de que alguém tomasse seu coração. Ela seria uma arruaceira, a classe mais cheia de malandragem e trollagem possível, daquelas lindas e estonteantes que fazem teu ar sumir e você não saber mais onde está. Até o nome foi algo completamente randômico: Rafaela é um nome bem comum até, e Saffron... Acho que eu não preciso explicar o que eu tinha na cabeça quando escolhi.

Depois de muitas idas e vindas, tanto minhas quando dos personagens, acabou que o Saffron se viu envolvido com um certo sacerdote que "trabalhava" ali pertinho, do ladinho dele. E então, um belo dia eu pensei: "Nossa, mas como seria se todos esses personagens vivessem no nosso mundo, e não em Midgard?".

E assim nasceu a RM.Teoricamente, a Silvério Franco (fanfiction escrita pra retratar os personagens da Chama Prateada vivendo num planeta em que não é tão fácil assim usar telhados para locomoção) seria a mãe da RM, posto que ela é só uma extensão da SF. Mas quem começou tudo isso foi a RM, quando eu não tinha nada pra fazer em uma certa aula da faculdade e comecei a usar o computador do laboratório pra escrever um trechinho do Sven perseguindo o (agora) professor Saffron. Mandei o trecho pra Momo, ela gostou, mas não falamos mais nisso até que um dia eu resolvi ressuscitar aquela ideia, escrever ela a sério... E a ideia já tem umas 109 páginas a mais.

Mas afinal, porque RM? Bem, o que me motivou justamente a tirar a plot da gaveta foi um certo vídeo do Youtube, com umas imagens de Togainu no Chi, que usava como trilha sonora a música Rescue Me, do Tokio Hotel. E olhando a letra, e pensando naquilo junto com a ideia que eu tive há tanto tempo atrás, notei como a música e a história são parecidas, especialmente como o Sven precisa ser salvo, não só metaforicamente, mas fisicamente, por viver em um lugar tão insalubre e com alguém tão instável como o avô dele. Ao mesmo tempo, o Saffron, que naquele mundo anda tão emocionalmente ferido e sobrecarregado em todos os sentidos (o divórcio conturbado, a falta de dinheiro, o excesso de trabalho, o filho pra cuidar, a própria sexualidade dele, etc), acaba tentando achar conforto em alguém tão longe da realidade dele que as chances disso dar certo são ínfimas, mas mesmo assim ele insiste, do modo dele, é claro...

Fico feliz pelo rumo que a RM tomou. Eu releio a fic freqüentemente pra procurar erros (o que não quer dizer que eu tenha tempo de corrigir), ou mesmo me distrair ou recordar algo que já aconteceu, e tenho vontade de ficar lendo até o final, e dou risada ou me emociono  como se não tivesse lido aquilo nunca na vida... Vai ser um projeto que vai me dar uma imensa alegria de ver finalizado, mas que ao mesmo tempo vai me dar uma saudade enorme quando eu finalmente encerrá-lo. E como eu já decidi qual vai ser o final (só não tracei certos pontos do caminho ainda, mas a Ivy tem me ajudado nisso), vejo que o momento de me despedir está cada vez mais próximo...


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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Algo que achei no meu Pen-drive

[Não sei de quando é isso. É mais ou menos do tempo que eu ainda morava em Belém. Só sei que fui fazer faxina no meu pen-drive pra gravar umas músicas nele e achei. Daí, como já tá escrito e eu preciso de um post pra estrear o template novo do blog...]

Para uns, final de ano representa dia de faxina. Tempo de limpar a mente, o corpo, a casa, o armário, as roupas (isso me lembra que meu guarda roupa bem que merecia uma arrumação...). Pra nós, meros otakus nerds sem vergonha, representa a hora de fazer backup de todas as coisas boas (e algumas ruins) que guardamos durante 2010. Chega o tempo de preparar o HD para 2011, fazer uma limpeza do que vamos realmente querer levar conosco, deletar o que não é importante, e até mesmo fazer uma limpeza geral, rodar CCleaner e afins, vasculhar o registro, formatar o computador inteiro e dar a ele uma vida nova - ou melhor, um sistema operacional novo.

Ok, deixando o dramalhão geek de lado...

É incrível como DVDs nunca são o suficiente na hora de fazer backup. Não importa quantos DVDs você compre, nunca será o suficiente, mesmo que você compre três daqueles pacotes que vem com 50 deles. Sim, 150 DVDs às vezes não são suficiente pra guardar tudo. Bem, eu comecei um pouco mais modestamente: apenas 10. E um CD-R de brinde, que eu ia usar pra gravar um CD pra dar de presente e acabei tendo que usar pra gravar o TCC pra entregar na faculdade. Acontece. Sorte que tenho outro de reserva.

Dos 10 DVDs que comprei, 2 levaram farelo na gravação, um deles gravou mas a verificação deu incompatibilidade e eu não quero arriscar perder nada, e 3 deles gravaram tudo perfeitamente, sem erros nem problemas. Deu pra gravar todos os documentos, algumas coisas perdidas na pasta de Downloads, todos os logs do MSN, drives do Notebook, o material das aulas do 3o e 4o ano da Faculdade (bem, parte do 3o tá no desktop ainda...), todas as minhas imagens de anime, todos os meus wallpapers, os gifs, as imagens geniais, a pasta yaoi (muito importante!!!), screen shots do rag, e até umas partituras randoms que peguei mesmo sem tocar piano há eras. Quando ia terminar de gravar as fotos de viagens/família/passeios, o DVD deu pau (foi o que não passou na verificação) e eu abri minha gaveta, vi que só tinham mais 3 (o 4o está reservado pra gravar algo de presente também) e fiquei com preguiça. Lembrete, comprar mais DVDs se sobrar dinheiro essa semana.

Como eu disse, o backup serve também pra liberar espaço no pc. Então, assim que confirmei que tudo estava gravado corretamente, saí deletando a rodo tudo que tava sobrando. Não liberou tanto espaço assim (ok, 4.7gb x3 é um bom espaço sim), mas pelo menos era algo a mais sobrando no hd. E bem, aquilo estava protegido, não é como se eu fosse jogar ao vento tudo que guardei com tanto carinho (e deu trabalho de recuperar o log do msn do outro pc, sabia?).

O problema é que quando você se acostuma a ter tudo no pc, começa a perceber que aquelas cosias realmente fazem falta quando você precisa delas. E tal e qual a Lei de Murphy, você nunca sequer ligou pra elas, e só vai precisar delas quando não estiverem à mão.

Primeiro, foi uma midi da Ivy que me deu vontade de ouvir (a da fase da colméia do donkey Kong 2, que ela mesma fez no Anvil Studio). Fui procurar na pasta de arquivos recebidos... e cadê? Ah, lembrei, eu deletei a pasta. O mesmo aconteceu com a lista de músicas da Ayumi que a Yanne-chan fez pra mim, uma imagem, um número de telefone, e até mesmo um livro de Sistemas Lineares, que vou ter que usar pra me preparar para aquela que pode (e se Deus quiser vai) ser a última e mais decisiva prova de toda a minha carreira acadêmica. sorte que Ivy neechan (ou seria imouto?) tá aqui em Belém esses dias pra me ajudar a estudar.

Falta ainda gravar as duas pastas mais importantes e mais comedoras de espaço: a de músicas e a de vídeos. A de músicas eu gravo só pra descargo de consciência, porque sei que não vou deletar nada de lá. Já a de vídeos, posso gastar uns 3 DVDs pra gravar os animes que já assisti e liberar um bom espaço no note. O problema é que to com (de acordo com minha última contagem, requisitada pelo Fêh) 35 animes... não... 36 se contar o Togainu no Chi, sem falar que Ore no Imouto e Kami Nomi já terminaram também, só falta baixar os últimos episódios... enfim. 36 animes completos, que eu poderia muito bem assistir e gravar pra liberar o bendito espaço no HD. Mas cadê saco? Cadê paciência? Cadê disposição? É, isso aí.

Sobre as músicas, eu nem bem gravei essas que já tenho e a Yanne-chan já me entupiu com mais de novo. Pedi pra ela umas sugestões de músicas da Ayumi Hamasaki pra variar um pouco a playlist, e a fofinha me vem com nada menos do que uma lista de 5 páginas cheias de sugestões. Claro que eu não ia ter saco de sair catando tudo aquilo na net pra baixar, então esperei pacientemente até ir na casa dela e pegar tudo diretamente do Pc dela. Simples assim. Vou avaliando elas aos poucos enquanto escrevo esse post (que não sei quando vou publicar porque a porra da Oi ainda não consertou a net daqui de casa u_______U)

E já que falamos em Yanne-chan, fui na casa dela conversar sobre a banda com ela e o Krooi. Decidimos reatar o projeto, já que o Krooi aceitou tocar guitarra em vez de baixo. A Ivy também tá com uma chance de tocar com a gente e tal. O primeiro ensaio vai ser segunda feira, já com a nova formação, e será no novo estúdio do Daniel (que agora não é mais um banheiro, tá mais com cara de cozinha, eu acho...). Até já estudamos um novo setlist, pegando o melhor das músicas antigas (digo, o que melhor conseguíamos tocar) e acrescentando umas coisinhas novas que a gente curtiu.

Essa semana também recomeçam as aulas de bateria! Yay \o/ Tava mesmo com saudade de ir lá pra AM&T tocar... vou aproveitar isso pra tirar Again na partitura de novo (Again lol). Assim levo pro meu professor e peço pra ele me corrigir se eu tiver tirado alguma coisa errado, pra chegar com ela afinadinha pro ensaio de segunda. Tomara que dessa vez a banda decole... com minha viagem pra Sampa ou não, tô torcendo muito pra que o projeto da Yanne dê certo.

Como já tá dando sono e acho que não aguento mais ouvir Ayumi, vou tomar um relaxante muscular e dormir... amanhã o dia vai começar cedo pra mim, vou entregar meu TCC na faculdade, fazer a matrícula na bateria e cair matando nas Transformadas de Laplace pra prova de quinta. Se Deus quiser vai dar tudo certo! \o/

domingo, 8 de maio de 2011

A vocês

 
No começo, tudo parecia só um jogo. Isso pode até parecer frase de um roteiro de novela ou de livro, em que uma certa pessoa acha que está manipulando a todos e quando vê se apegou a suas "vítimas", mas na verdade não é. Estou falando de um jogo mesmo, dos que se joga em rede através de um computador, e das pessoas reais que se encontram por trás dessas máquinas.

É incrível como pessoas tão diferentes conseguem muitas vezes se conhecer melhor do que familiares ou pessoas mais próximas, mesmo não vendo nada além de um avatar de jogo. Não sei como isso acontece nem porque, o fato é que muitas vezes, as pessoas criam laços naquele mundo fictício que acabam se estendendo pelos liames da vida real.

Já cansei de fazer viagens e marcar encontros com pessoas que nunca vi na vida. No meio desse mundo agressivo e violento em que vivemos hoje, em que pessoas se fingem de boazinhas pra enganar, tirar vantagem, agredir ou até mesmo matar os outros, é quase um milagre que eu tenha tantos amigos - e amigos fiéis, quase tão bons quanto os da chamada "vida real". Digo quase não porque eles sejam inferiores, de maneira alguma. Mas não dá pra negar que você nunca vai ganhar um abraço daquele amigo que mora do outro lado do país... Pelo menos não enquanto estiverem conversando em rede.

 Não é simplesmente jogar com elas. Eu as conheço, e bem; sei onde moram, o que fazem, o que não gostam, porque são assim. Podemos nunca nos ter visto, e isso acontece com certa freqüência, mas ainda assim nossos laços são fortes como se fossem uma família.

E eu não sou a única a passar por isso. A tia que me hospedou em sua casa de muito bom grado pra que eu pudesse estudar, na realidade não é uma tia de sangue; mas de novo, os laços de amizades dela com a minha mãe, e meus com meu primo e vice-versa, fazem com que essa seja a nossa realidade, e não há quem diga que não.

O motivo desse post é algo que pra quem lê pode ser um pouco estranho, mas eu hoje consegui desabafar com um amigo virtual algo que eu nunca teria coragem pra falar com outra pessoa, e que pra falar a verdade eu não pretendia contar a ninguém. E não quero entrar muito em detalhes, mas a conversa foi tão franca e espontânea que a coisa simplesmente saiu.

Muitas vezes pensamos que por serem amigos virtuais, as pessoas nos esquecerão se passarmos muito tempo longe do computador, e essa não é a primeira vez que percebo que isso não poderia ser mais inverídico. E que, assim como não nos esquecemos das pessoas que fazem a diferença em nossa vida, elas também não esquecerão de nós, não importa quanto tempo passe.

Aos eternos colegas de Chama Prateada, Milícia de Morroc, Guarda Continental, Letcher's Realm, Unity e tantos outros que eu não teria como citar: essas mensagem é destinada a vocês.

Fiquem bem.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Incertezas

Não sou uma das pessoas mais diretas do mundo. Cresci com sério problema na hora de tomar minhas próprias decisões, e essa dificuldade já começou a se mostrar algo que vai me atrapalhar DEMAIS na nova vida em São Paulo, a começar pela matrícula da pós-graduação.

Em meio a tantas incertezas, não fiz o pagamento do boleto que garantiria minha vaga no curso. Voltei pra casa, pra conversar com meus pais, crente de que poderíamos achar alguma outra alternativa, ou pelo menos conversar de outro modo. Bem, a merda já começou aí: em vez de "tudo bem, agora você faz a PUC", o tom da conversa foi mais pra "PORRA, TE MATRICULA LOGO NA QUE SOBROU, IMBECIL!" do que qualquer outra coisa. E claro que isso não foi nada legal.

Bem, o boleto venceu. Pra retirar outro, eu teria que mandar uma procuração pra minha tia. E assim que eu terminei de enviar, liguei pra PUC só pra confirmar isso... E minha vaga tinha sido cancelada.

Foi uma senhora frustração ouvir da coitada da atendente que eu ia ter que dar início a outro procedimento de matrícula completo, incluindo pagar mais um Sedex pra enviar tudo pelo correio. E o pior, toda a culpa desses erros e entabua cai em cima de mim, que fui "fraca" demais pra tomar a decisão que eles consideram certa. Sim, a vida a partir de agora insiste que eu seja uma pessoa perfeita, sem erros, sempre na certeza de tudo, fazendo tudo direito pra agradar a tia que com tanto carinho vai me hospedar e garantir minha permanência pelo máximo de tempo possível em São Paulo.

Pra completar, ainda não arrumei emprego. Nem uma entrevista sequer. Tô pensando em jogar meu nome nesses sites de emprego por aí, pra ver no que dá. Mas eu tenho que confessar que essa sucessão de fracassos anda me deixando meio "hikkimori", com vontade de me isolar do mundo e não ter que encarar mais ninguém. Ando um tanto cansada de ser cobrada por coisas que às vezes nem são minha responsabilidade, sabe?

Bom, nem tudo é ruim afinal. Tenho aproveitado o tempo em Belém pra matar a saudade dos meus amigos e parentes e ficar com eles enquanto posso. O Raul e eu batemos umas fotos anteontem, quando fui buscar meu óculos na casa dele. Odiei um monte delas, minha cara ficou super esquisita, mas acabei salvando mesmo assim, por serem lembranças nossas...

Também tem sido reconfortante conversar com amigos que se formaram junto comigo e que estão lutando pra encaminhar suas vidas, assim como eu. Gente como o Marcelo, que agora vai fazer mestrado na UFPA, o Rafael (Brazeiro) que alugou um apartamento com o Alexander (Black) e Tá só esperando o início das aulas na Unicamp, o Rodolfo que agora foi contratado pelo NUTEIA, e até meus best friends da faculdade, Lene, Dodô e Roberto, que agora se juntaram pra montar uma empresa de jogos...

Tem muito mais gente que eu poderia citar aqui, gente até que não mora tão pertinho assim, como a Momo que Tá lutando pra abrir a empresa dela também. Aliás, falando nela, ela até se ofereceu pra fazer a matrícula pra mim... Só de pensar no tanto de dinheiro que ela gastaria indo e voltando de Piracicaba pra resolver as coisas pra mim eu quase tenho um ataque de bolsite.

Bom, acho que eu não posso desanimar agora... E quando mais eu escrevo mais gente batalhadora me vem à cabeça... Lucas (Mitraud), Rubens, Ronedo, acho que até a Solange entra nessa conta!

É, acho que o jeito é ignorar essas coisas por enquanto e correr atrás, mesmo. E bora ver no que dá...

Ps: De tanto tentar resolver as broncas deles, eu até decorei o telefone da PUC.


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